sexta-feira

Governo da Paraíba pede remoção de famílias próximas a barragens



Defesa Civil deverá transferir famílias para abrigos em prédios públicos.
Barragem no Agreste rompeu na quinta-feira (25) e interditou estrada.


O Governo da Paraíba solicitou à Defesa Civil a remoção imediata de dez famílias que moram nas áreas de barragens com risco de estourar na região Agreste. A medida foi tomada na quinta-feira (25) depois que uma barragem rompeu no município de Itabaiana.

Nesta sexta-feira (26), um açude de Natuba, também no Agreste, transbordou após as chuvas e algumas famílias devem ser retiradas de suas casas.

Além da transferência das famílias para abrigos em prédios públicos, o Estado determinou a reconstrução do trecho de 200 metros da rodovia estadual PB-054 que foi destruído pela força da água.
O incidente aconteceu por volta das 11h da quinta-feira (25) numa barragem de propriedade particular e interditou o acesso à cidade Itabaiana, via São José dos Ramos. De acordo com a Secretaria Estadual de Comunicação, a reconstrução da estrada deve custar cerca de R$ 70 mil e será feita pelo Departamento de Estradas e Rodagens (DER), com prazo de conclusão de 60 dias.
Rompimento de barragem provocou cratera em rodovia estadual na Paraíba (Foto: José Marques/Secom-PB)Rompimento de barragem provocou cratera em rodovia estadual na Paraíba 
 
O rompimento da barragem de propriedade privada deixou uma cratera na rodovia. O tráfego de veículos leves na região deverá ser realizado provisoriamente por meio de um desvio. O projeto de reconstrução ainda será elaborado pela Secretaria de Infraestrutura. A área foi visitada pelo governador Ricardo Coutinho (PSB).

A Secretaria de Comunicação divulgou que, na hora do rompimento, homens a serviço do DER tentavam desobstruir trechos alagados nas margens da pista. Eles conseguiram sair antes do acidente e não se feriram.
“Lamentamos o ocorrido, mas ficamos mais aliviados por não haver vítimas. Desde segunda-feira, os técnicos do DER trabalhavam para fazer o escoamento das águas e a desocupação das pessoas que moram nas áreas ribeirinhas, o que evitou um desastre maior”, explicou o governador

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