CRECHE MUNICIPAL JULIETA PEDROSA RIBEIRO DA COSTA 
Na
  última sexta-feira, 02, deu-se início ao Desfile Cívico das escolas da
  rede pública de Pedras de Fogo, em comemoração ao Dia da Independência
  do Brasil. 
Com
  apresentação de Samuel Barros, as instituições de ensino abrilhantaram
 o  centro do nosso município, contemplaram a equipe da Prefeitura de  
Pedras de Fogo, destacando a Prefeita Clarice Ribeiro, que assistia  
orgulhosa cada pelotão, e encantaram os populares que se concentravam  
cada vez mais para observar o espetáculo.
Desfilaram
  nesse dia a Creche Municipal Julieta Pedrosa Ribeiro da Costa, a 
Escola  Estadual Dom Vital, o Projovem Adolescente, o Programa de 
Erradicação  do Trabalho Infantil (PETI), a Escola Municipal de Educação
 Infantil  José Antônio Bezerra de Menezes e a Escola Municipal de 
Ensino  Fundamental Dulcinete Nunes de Medeiros, respectivamente.
A
  Creche Julieta Pedrosa, que tem como diretora Dona Tereza de Oliveira 
 Cabral, apresentou o tema “Brincando e Aprendendo com a Obra de 
Maurício  de Souza”, resgatando o valor dado à Turma da Mônica na 
educação das  crianças. Além disso, contou com a participação da Banda 
Marcial do  Colégio Estadual de Itambé Arruda Câmara, Maria José Sá de 
Andrade.
Foi
  em 1959 que a História em Quadrinhos (HQ) se fixou no Brasil, através 
 da criação dos personagens Bidu e Franjinha por Maurício de Souza. Por 
 ser um meio de comunicação de massa, a Creche acredita que a HQ provoca
  grande fascínio nas crianças, podendo ser utilizado como instrumento  
para a prática educativa por trabalhar conceitos de vida e morte,  
alegria e tristeza, medo, insegurança, luta, agressividade, timidez,  
preconceito, dentre outros temas de suma importância para quem se  
encontra em formação. As Histórias em Quadrinhos da Turma da Mônica são 
 atrativas, divertidas e ampliam os conhecimentos que a vida social 
exige  sobre o mundo, merecendo o destaque que a equipe pedagógica da 
Creche  Julieta Pedrosa proporcionou.
 
O
  desfile iniciou com uma criança representando o quadrinhista Maurício 
 de Souza e algumas crianças segurando os principais personagens da 
Turma  da Mônica: Cebolinha, Magali, Cascão, Mônica, Chico Bento e Bidu.
No
  primeiro pelotão, cujo título foi “Aprendendo a Alimentar-se bem com a
  Magali”, foram apresentados legumes, frutas, verduras, carnes, 
frangos,  ovos, peixe, feijão e arroz, como forma de ensinar os melhores
 hábitos  alimentares aos pequeninos.
O
  pelotão seguinte, “Respeitando a diversidade cultural com o Chico  
Bento”, fez com que as crianças absorvessem o respeito e a valorização  
pelas diferenças e costumes de cada um, mostrando animais geralmente  
criados na zona rural.
O
  terceiro pelotão mostrou o tema “Aprendendo os valores morais com a  
Mônica e o Cebolinha”, com crianças segurando placas com alguns valores 
 necessários para uma boa convivência. A pretensão em trabalhar com 
esses  personagens foi mostrar que, com respeito, compreensão, amor e 
diálogo,  podemos manter um bom relacionamento com nossos semelhantes.
Por
  fim, o quarto e último pelotão, de título “Aprendendo Hábitos de  
Higiene com o Cascão”, apresentou alguns materiais usados para realizar a
  higiene corporal, tais como tesoura, cotonete, sabonete, creme dental,
  escova, pente, toalha e papel higiênico, visto que o Cascão é um  
personagem que não gosta de limpeza e, ao contrário dele, os alunos  
puderam aprender a importância e a necessidade dos hábitos de higiene  
para uma vida saudável.
De
  forma lúdica, o trabalho com a Turma da Mônica proporcionou um grande 
 aprendizado às crianças da Creche Julieta Pedrosa, facilitando o  
entendimento e o conhecimento sobre as questões cotidianas pelas quais  
passamos.
ESCOLA ESTADUAL DOM VITAL
Em
  seguida, a população assistiu ao desfile da Escola Estadual de Ensino 
 Fundamental Dom Vital, que atualmente conta com a seguinte gestão:  
Diretora Lucineide Serafim dos Santos, Secretária Sanielly Mendes da  
Silva e Coordenadora Pedagógica Ana Lúcia Gomes da Costa, além do corpo 
 docente.
A
  escola apresentou como tema o projeto que está sendo vivenciado na  
referida instituição, intitulado “Resgatando a Cultura Popular”.
Os
  seres humanos, de modo geral, são transmissores de cultura, pois onde 
 quer que estejam vivendo coletivamente, expressam o que aprendem  
tradicionalmente de geração a geração.
O desfile iniciou com o pavilhão das bandeiras: brasileira, paraibana, pedrafoguense e a bandeira da Escola Dom Vital.
O
  pelotão “Na Paraíba o Sol Nasce Primeiro” homenageou nosso querido e  
amado Estado, afinal, como afirma Renata Arruda, “somos a porta do sol  
deste país tropical, somos a mata verde, a esperança, somos o sol do  
extremo oriental”. 
A
  escola destacou, ainda, os peões de rodeio, com o pelotão “Na Sola da 
 Bota”, visto que as festas de peão são apreciadas do país inteiro e  
famosas mundialmente.
Em
  seguida, foi rememorada a quadrilha junina, matuta ou caipira, que  
anima a Região Nordeste a cada ano e inova com roupagens charmosas e  
belíssimas coreografias.
Para
  finalizar, o pelotão com as manifestações folclóricas abordou questões
  como provérbios (pequenas frases e expressões, que trazem grandes  
significados); trava-línguas (modalidade de rimas infantis, que aparecem
  em forma de verso ou prosa); mitos e lendas (Saci-Pererê, sereia Iara,
  curupira e mula-sem-cabeça); adivinhações; brincadeiras folclóricas  
(passam de geração a geração); e artesanato (onde a Paraíba se destaca  
com produção de redes, mantas, estandartes, labirinto, bordados,  
crochês, rendas, objetos de couro, de madeira, de lata, de barro, de  
sisal, de estopas, de cipó, de palha, além de objetos de metal e osso).
Além
  disso, a Escola Dom Vital contou com a participação da Banda Marcial 
do  Colégio Estadual de Itambé Arruda Câmara, Maria José Sá de Andrade, 
que  abrilhantou ainda mais a apresentação.
Com
  o tema “Identidade Cultural do Povo da Nossa Terra”, tendo como  
Secretária de Desenvolvimento Social Isabella Maroja Alves, e  
coordenadora pedagógica Elisângela Pontes, o Provem-Adolescente e o PETI
  fizeram um belíssimo desfile nas ruas da nossa cidade, juntamente com a
  Banda Marcial Ronaldo Ribeiro da Costa, que arrancou aplausos 
calorosos  dos espectadores.
Os
  alunos, portando o escudo da nossa querida cidade Pedras de Fogo,  
começaram a se apresentar com fantasias que representavam os dragões da 
 nossa bandeira.
Pedras
  de Fogo, município lindo e aconchegante, que abraça sua população e  
recebe carinhosamente os que o visitam, tem em suas raízes  
características próprias, uma identidade cultural que só a ele pertence 
 e, para mostrar tal identidade ao público, os alunos do Provem  
Adolescente representaram os seguintes personagens:
Índia
  Cariri – Os cariris foram os primeiros a habitarem as terras  
pedrafoguenses, vivendo de forma simples e protegendo nossa terra.
O
  Tropeiro – Guiava as grandes boiadas para as feiras de gado da região.
  As faíscas que deram origem ao nome Pedras de Fogo provêm das cascas 
das  patas dos cavalos dos tropeiros.
A
  forrozeira – Falar em Pedras de Fogo é lembrar as festas de cultura  
viva, é viver o Forró Fogo, maior São João fora de época da Paraíba.  
Nosso Forró Fogo é diversão, é cultura, é identidade!
Dom
  Vital – Filho desta terra, bispo de Olinda. Dom Vital nos enche de  
orgulho, pela luta e pela coragem com que enfrentou até o império  
brasileiro. Não cansou, embora perseguido. Lutou, morreu acreditando em 
 algo que era o correto e por isso podemos encher o peito a dizer: ele é
 o  nosso conterrâneo!
O
  Político – Pedras de Fogo sempre foi um celeiro de políticos  
importantes, preocupados com o bem comum, com o bem-estar do povo  
pedrafoguense. O avanço da nossa cidade deve-se àqueles que contribuíram
  e continuam contribuindo para esse crescimento. São eles: Ronaldo  
Ribeiro da Costa, Maria Clarice Ribeiro Borba e Manoel Alves da Silva  
Júnior.
No
  primeiro pelotão, os alunos do Projovem Adolescente e do PETI 
mostraram  os ritmos, as danças e as músicas do nosso município, através
 da  capoeira, da percussão, da rabeca, da lapinha, da ciranda, da dança
 da  fita, dos violeiros, dos sanfoneiros, da flauta doce, dos 
caboclinhos,  dos repentistas, dos cavalos-marinhos, das caricaturas de 
calhaus, da  escola de samba e da dança da melhor idade.
O
  segundo pelotão apresentou as riquezas dos nossos artesãos, tais como:
  artesanato de papel, pintura em tecido, brinquedo artesanal, 
renascença,  crochê e materiais em gesso.
O
  pelotão seguinte homenageou as mulheres guerreiras que fazem de suas  
mãos o seu maior bem: as parteiras antigas, como Dona Cecília e demais  
parteiras de Pedras de Fogo.
Logo
  depois, o Projovem e o PETI fizeram uma alusão às religiões e crenças 
 do nosso povo, seguida do quinto pelotão, que homenageou a terra fértil
  do município, onde tudo que plantamos, colhemos com orgulho.
 
  
O
  sexto e último pelotão mostrou que as pessoas de Pedras de Fogo são  
fortes, criativas, felizes e lutam pela sua identidade. Concomitante ao 
 Hino da cidade, os alunos e funcionários fardados fizeram uma homenagem
 à  Sra. Rosinete Freire de Andrade, a artista da terra que compôs a 
letra e  a música do hino de Pedras de Fogo.
ESCOLA MUNICIPAL DE ENSINO INFANTIL JOSÉ ANTÔNIO BEZERRA DE MENEZES
A
  Escola José Antônio Bezerra de Menezes este ano apresentou como tema 
do  desfile o projeto pedagógico intitulado “Vamos dar uma volta ao  
mundo?”, que está sendo desenvolvido desde o início do segundo semestre.
Com
  o apoio da Banda Marcial Darcy Borges e apresentação da Coordenadora  
Claudiane Pimentel, o desfile cívico preencheu os olhos do público pela 
 pureza e beleza das crianças que fazem parte do corpo discente da  
instituição. 
Os
  pequenos alunos apresentaram dez países que representaram o mundo,  
através de vestimentas típicas de cada localidade, cores, costumes,  
objetos e bandeiras. Tais países foram: Egito, Japão, Portugal, França, 
 Alemanha, Argentina, Estados Unidos, África do Sul, Espanha e, claro, o
  Brasil.
Guiadas
  pelos professores, as crianças dançavam, desfilavam animadas e  
esbanjavam orgulho de fazerem parte dessa escola que é hoje o destaque  
da Paraíba.
Lembramos,
  sobretudo, que a Escola Municipal de Educação Infantil José Antônio  
Bezerra de Menezes participou do Prêmio Gestão Escolar 2011, promovido  
pelo Ministério da Educação (MEC), que tem como objetivo avaliar as  
ações desenvolvidas pelas escolas públicas e promover momentos de  
auto-avaliação e reflexão da sua prática pedagógica. Ocupando o terceiro
  lugar dentre as instituições da Paraíba, a escola está orgulhosa por  
realizar um trabalho de qualidade, tendo como foco a aprendizagem dos  
alunos e a satisfação dos pais.
Parabéns a todos que fazem parte dessa conquista.
ESCOLA MUNICIPAL DE ENSINO FUNDAMENTAL DULCINETE NUNES DE MEDEIROS
A
  Escola Dulcinete foi a última a se apresentar na tarde do dia 2,  
sexta-feira, e trouxe como tema do seu desfile cívico a “Cultura Popular
  Nordestina”, acompanhada pela Banda Marcial do Colégio Arruda Câmara  
Maria José Sá de Andrade.
Segundo
  Idelette Santos, no livro “Em Demanda da Poética Popular – Ariano  
Suassuna e o Movimento Armorial”, “Cultura Popular é o conjunto de  
experiências adquiridas, imaginadas, criadas e recriadas pela maioria,  
contemplando suas tradições, costumes, modos, valores, crenças,  
folguedos, expressões artísticas, ideias, ações do cotidiano e  
conhecimentos”.
Absorvendo
  o que é cultura, a equipe pedagógica da referida escola, após  
desenvolver trabalhos em sala de aula sobre esses aspectos, mostrou a  
todos os presentes um pouco do que foi transmitido aos alunos.
Em
  sua abertura, a Escola Dulcinete exibiu a Flâmula, conduzida por 
alunas  que trajavam vestimentas representativas da nossa cultura 
regional,  além das bandeiras do Brasil, da Paraíba, de Pedras de Fogo e
 da  instituição de ensino.
Logo
  depois, apresentaram a faixa com o tema do desfile, Cultura Popular  
Nordestina, seguida das lindas balizas que vestiam roupas alusivas ao  
frevo, nas cores dos nove Estados do Nordeste: Paraíba, Pernambuco,  
Piauí, Rio Grande do Norte, Ceará, Sergipe, Alagoas, Maranhão e Bahia.
O
  primeiro pelotão trouxe as comidas típicas nordestina, tais como  
pamonha, canjica, tapioca, bolo de fubá, pé-de-moleque, beiju, cocada e 
 arroz doce, apresentando a herança gastronômica deixada pelos 
africanos,  indígenas e povos europeus aos brasileiros.
O
  pelotão seguinte teve como objetivo lembrar-nos das danças populares e
  da sua importância para a construção da identidade cultural do nosso  
povo. As danças regionais foram, então, representadas pelo xote, frevo, 
 pastoril, forró, coco de roda, xaxado, quadrilha e cavalo-marinho. As  
danças são reproduções histórico-culturais das celebrações entre as  
civilizações, rememorando a crendice popular, a colheita das plantações,
  a expressividade do corpo e a confraternização social.
O
  terceiro pelotão fez referência à cultura da sonoridade, à efetiva  
ligação entre o som e o silêncio, entre a expressão da competência  
múltipla de produzir a melodia que embala a comunicação através dos  
versos e rimas. Foi o grupo dos instrumentos musicais. 
O
  pelotão da literatura de cordel foi representado pela comunicação  
escrita, pelos versos e rimas grafados em folhinhas de papel,  
transformados em pequenos livros para serem pendurados em cordas. É um  
dos tantos tipos de livros lidos pelo povo brasileiro, traduzindo a  
essência de uma sabedoria popular.
Em
  seguida, veio o pelotão das lendas e mitos, trazendo algumas das 
nossas  lendas que estão presentes nos causos mais fantásticos contados 
pelas  pessoas do interior: a mula-sem-cabeça, o Saci-Pererê, o 
papa-figo, o  lobisomem, o curupira, o boitatá, a Iara e o bicho papão. 
 
O
  sexto pelotão rememorou um pouco do artesanato nordestino, através da 
 renda, do bordado, do crochê e da pintura. O artesanato nordestino  
representa não apenas uma geração de emprego e renda, mas sim, a  
capacidade e vontade do povo nordestino em trabalhar, bem como a  
passagem de conhecimento de geração a geração de um povo extremamente  
cultural.
O
  penúltimo pelotão apresentou alguns personagens tipicamente  
nordestinos, como o cangaceiro, o sanfoneiro, o embolador de coco, o  
matuto, o cantador de viola, a rendeira e a cirandeira. São esses  
personagens que fazem a cultura nordestina se manter viva, alegrando e  
divertindo os populares nas manifestações culturais.
O
  último pelotão referenciou a educação, traduzindo a importância das  
tarefas docentes compartilhadas entre os diversos setores, efetivando um
  trabalho interligado.
EDITORAL/Reportagem Andrezza Gomes/Foto: Roberto Soares
 
 
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